Os amores que vertem luz e paz
Do escrínio santo d’alma enobrecida
Não conhecem adeus nem despedida,
São castelos que o vento não desfaz…

Não têm o gosto da ilusão fugaz…
Rumam serenos buscando outra vida
Para encontrarem a flor mais querida
Que o tempo certo em seu destino traz…

São imortais esses amores santos,
Pairam acima das dores e prantos…
Muitos refletem no seio materno

A origem pura de sua fonte casta,
Tudo suportam e viver lhes  basta
Transpondo as eras do porvir eterno…

Poetas que voltam

Soneto psicografado por Lucimar Laidens, dedicado a Liane Matzenbacher, por ocasião de uma adoção.

Amores 2
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