Trago a lira em plangente melodia
Modulando em surdina uma canção…
Minh’alma reverente silencia…
Convertendo a sonata em oração

Mui singela a dizer-te, jovem dama,
Que por ver-te a serviço de Jesus
Mais te envolve a falange que te ama
E há séculos te ampara e te conduz.

Perdoa os que te ferem sem pudor…
Resguarda-te na fé, confiando em Deus,
Levanta os que tombarem quando for
Todo o pranto inundar os olhos teus…

Distende a tua piedade aos infelizes,
Partilha o bem e espalha os teus tesouros
De amor sobre as alheias cicatrizes,
Serão luzes por ti, nos dias vindouros…

Alma  doce na carne mergulhada, 
Suporta humildemente toda a prova,
Mais à frente verás, banhando a estrada,
Revérberos de paz e vida nova…

Poema psicografado por Lucimar Laidens, dedicado a uma trabalhadora da Casa por ocasião dos momentos difíceis que enfrentava. CEC Dias da Cruz – Passo Fundo RS

Canção para uma flor
Rolar para o topo