Há uma gradação do amor, no seio das manifestações da natureza visível e invisível?
Sem dúvida, essa gradação existiu em todos os tempos, como gradativa é a posição de todos os seres na escala infinita do progresso.
O amor é a lei própria da vida e, sob o seu domínio sagrado, todas as criaturas e todas as coisas se reúnem ao Criador, dentro do plano grandioso da unidade universal.
Desde as manifestações mais humildes dos reinos inferiores da natureza, observamos a exteriorização do amor em sua feição divina.
Na poeira cósmica, síntese da vida, temos as atrações magnéticas profundas; nos corpos simples, vemos as chamadas precipitações da química; nos reinos mineral e vegetal verificamos o problema das combinações indispensáveis.
Nas expressões da vida animal observamos o amor em tudo, em gradações infinitas, da violência à ternura, nas manifestações do irracional.
No caminho dos homens é ainda o amor que preside a todas as atividades da existência em família e em sociedade.
Reconhecida a sua luz divina em todos os ambientes, observaremos a união dos seres como um ponto sagrado de referência dessa lei única que dirige o Universo.
Das expressões de sexualidade, o amor caminha para o supersexualismo, marchando sempre para as sublimadas emoções da espiritualidade pura, pela renúncia e pelo trabalho santificantes, até alcançar o amor divino, atributo dos seres angélicos, que se edificaram para a união com Deus, na execução de Seus sagrados desígnios no Universo.
Pergunta: 322
Livro: O Consolador
Autor: Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier