Antes de Kardec, embora não nos faltasse a crença em Jesus, vivíamos na Terra atribulados por flagelos da mente, quais os que expomos:
- o combate recíproco e incessante entre os discípulos do Evangelho;
- o cárcere das interpretações literais;
- o espírito de seita;
- a intransigência delituosa;
- a obsessão sem remédio;
- o anátema nas áreas da filosofia e da ciência;
- o cativeiro aos rituais;
- a dependência quase absoluta dos templos de pedra para as tarefas da edificação íntima;
- a preocupação de hegemonia religiosa;
- a tirania do medo, ante as sombrias perspectivas do além-túmulo;
- o pavor da morte, por suposto fim da vida.
Depois de Kardec, porém, com a fé raciocinada nos ensinamentos de Jesus, o mundo encontra no Espiritismo Evangélico benefícios incalculáveis, como sejam:
- a libertação das consciências;
- a luz para o caminho espiritual;
- a dignificação do serviço ao próximo;
- o discernimento;
- o livre acesso ao estudo da lei de causa e efeito, com a reencarnação explicando as origens do sofrimento e as desigualdades sociais;
- o esclarecimento da mediunidade e a cura dos processos obsessivos;
- a certeza da vida após a morte;
- o intercâmbio com os entes queridos domiciliados no Além;
- a seara da esperança;
- clima da verdadeira compreensão humana;
- o lar da fraternidade entre todas as criaturas;
- a escola do Conhecimento Superior, desvendando as trilhas da evolução e a multiplicidade das “moradas” nos domínios do Universo.
Jesus – o amor.
Kardec – o raciocínio.
Jesus – o Mestre.
Kardec – o Apóstolo.
Seguir o Cristo de Deus, com a luz que Allan Kardec acende em nossos corações, é a norma renovadora que nos fará alcançar a sublimação do próprio espírito, em louvor da Vida Maior.
Xavier, Francisco Cândido. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã, na noite de 24-1-69, em Uberaba, Minas. Texto extraído da revista Reformador de Março de 2001.
Reverenciando Kardec